O objetivo aqui é lançar um novo olhar para ajudar na construção de planos de desenvolvimento mais eficazes.

Para efeitos meramente didáticos, vamos nos inspirar em três grandes feras — todas predadoras, todas com o mesmo propósito: caçar para sobreviver. No mundo corporativo, todos também compartilham um propósito comum. Mas... os estilos são bem diferentes.

No reino animal, leão, tigre e lobo são predadores poderosos — mas com comportamentos distintos ao caçar. Curiosamente, eles também podem nos ensinar muito sobre trabalho em equipe nas empresas.

🦁 O Leão É o equilíbrio. Age sozinho quando necessário, especialmente para proteger seu grupo. Confia na força do bando, mas tem coragem para liderar ataques quando o grupo está ameaçado. É colaborativo, divide a caça, compartilha vitórias. Age com propósito e sabe quando a ação individual é necessária.

🐯 O Tigre O caçador solitário. Silencioso, estratégico, age de forma autônoma. Gosta de vitória pessoais e pouco se engaja em dividir o prêmio. No mundo corporativo, são os profissionais de performance alta, mas com foco excessivo no próprio resultado — e pouca sintonia com o time.

🐺 O Lobo Depende do grupo para agir. Sozinho, perde muito da sua força. Ataca em matilha, segue o grupo, e se esconde entre os pares. Costuma levar apenas o seu pedaço da presa e não busca protagonismo. No trabalho, pode ser alguém que espera o direcionamento do time e evita se destacar.

Todos estão na mesma organização, todos têm o mesmo objetivo: resultados. A pergunta é:

👉 Qual desses comportamentos mais se aproxima de você?

Nem é necessário comparar com aquele talento que você conhece...

A diferença fundamental é simples: As feras agem por instinto. Os humanos, saem de seus desafios pessoais e agem se desenvolvendo. E é justamente aí que então papel de RH:  identificar perfis e desenvolver pessoas. Porque transformar “lobos” e “tigres” em “leões” — essa sim é a missão mais nobre da liderança.

Nem sempre liderar é o mesmo que rugir mais alto. O segredo está em saber equilibrar o instinto de caçador com a inteligência de caçar junto.

Reflexão final: Você compartilha vitórias ou coleciona méritos? Atua por conta própria ou mobiliza o grupo? Cada equipe precisa de caçadores… mas com foco em caças coletivas.